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Suicídio: uma pandemia silenciosa

Atualizado: 23 de out. de 2020

A prevenção começa bem antes do mês de setembro



O suicídio infelizmente é um grave problema de saúde global, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) vários países estão tomando medidas de prevenção contra o suicídio desde o primeiro relatório sobre o assunto, que foi publicado em 2016. Apesar de proporcionar um progresso em relação a esse debate e tirar o tabu das sombras, as estatísticas ainda são preocupantes. Pois, a cada 40 segundos alguém morre por conta do suicídio, de acordo com o diretor-geral da ONU Tedros Adhanom Ghebreyesus.


Já no Brasil, 32 pessoas morrem por dia vítimas do suicídio, a população mais afetada é a masculina, porém, as mulheres tentam mais vezes tirar a própria vida do que os homens, a cada ano, em média, 11 mil pessoas se suicidam no país.

Dito isso, podemos dizer que a saúde mental é um assunto que necessita ser discutido em escala mundial, pois o suicídio é uma pandemia em vários países, atingindo à ricos e pobres, homens e mulheres e, particularmente, os jovens (segundo dados da OMS, suicídios são mais comuns na faixa etária de 15-29 anos). Por esse motivo, a nVersos editora convida você, caro leitor, a participar desta reflexão que enfoca saúde mental, depressão e a parte mais triste: a morte.


Sabemos que dia 10 de setembro é a data que marca a conscientização e prevenção do suicídio. Felizmente, existem associações que divulgam a causa e lutam para que esse histórico de mortes precoces diminua. No Brasil, temos o CVV (Centro de Valorização da Vida), entidade que oferece ajuda para pessoas com depressão e sentimentos suicidas. Você pode ligar no CVV se precisar de ajuda, ademais, a organização promove a campanha do Setembro Amarelo que tem como objetivo a prevenção do suicídio.


Por isso, em setembro, a nVersos editora lançará um livro que tem como foco desmistificar o que pensamos sobre o suicídio, debater sobre o que leva alguém a tirar a própria vida e falar como podemos evitar que isso ocorra. Jennifer Asthon, a autora, é médica e perdeu o ex-marido por meio do suicídio, Robert, que cometeu suicídio e deixou toda a sua família devastada. Em Vida Após Suicídio a dra. Asthon nos mostra sua história pessoal e apresenta o relato de outras pessoas que conheceu, destaca o papel do diálogo, da comunidade, da compaixão e aceitação para enfrentar esse novo mal do século: o suicídio.


No livro ela narra como encontrou forças e fé para recomeçar a sua vida, além de nos alertar sobre esse mau silencioso que é a depressão e que configura como causa principal dos óbitos por suicídio. O processo de cura após uma perda pode ser trágico e demorado, mas a dra. Asthon nos passa uma mensagem clara: você não está sozinho!


Leia Vida após o suicídio para entender mais sobre.

 

E em caso de necessidade ligue: 188 (Centro de Valorização da Vida) ou entre no site do CVV e acesse o chat: www.cvv.org.br.


Cuide de você, cuide da sua saúde mental.

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